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Mesa Redonda I
Câncer: inovações

Biomarcadores do Câncer
Abordagens multiômicas visando a descoberta de novos alvos de imunoterapia e identificaçãode biomarcadores clinicamente relevantes em câncer.

A investigação dos mecanismos imunológicos no câncer e seu impacto nos desfechos clínicos traz grande promessa para o desenvolvimento de imunoterapias inovadoras e a descoberta de biomarcadores relevantes. Ao desvendar a intrincada interação entre o sistema imunológico e o câncer, podem ser obtidos insights cruciais sobre os fatores que influenciam a progressão da doença e a resposta ao tratamento. Através da utilização de abordagens multiômicas, identificamos perfis imunológicos distintos associados à resposta à terapia e à sobrevida global em pacientes com câncer. Especificamente, esses estudos se concentraram em grupos de pacientes tratados com inibidores de checkpoints, que são terapias desenhadas para reativar a resposta imunológica contra as células cancerígenas. Ao identificar células imunológicas específicas, moléculas e interações relacionadas às respostas positivas ou negativas ao tratamento, essas investigações podem contribuir para o avanço
de estratégias de tratamento personalizadas.

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Possui graduação em Molecular Cellular and Developmental Biology - University of Colorado (1987) e doutorado em Immunology and Microbiology - University of Colorado Medical Center (1992), posdoutorado no DNAX Research Institute (1991-94) e Visiting Associate Professor Stanford Univeristy (2006-2007). Atualmente lidera o Laboratorio de Imuno-oncologia Translacional, Hospital Israelita Albert Einstein. Trabalho com pesquisa aplicada para a compreensão da interação de cancer com a sistema imune e a interação patógeno-hospedeiro, dirigidas para o desenvolvimento de novas terapias, diagnósticos e biomarcadores de progressão de doenças. Usando uma série de abordagens, incluindo a citometria de fluxo multiparamétrico, biologia molecular e celular, concentramos na pesquisa de imunoregulação de cancer e doenças humanas infecciosas.

Kenneth John Gollob

Desenvolvendo novas estratégias antitumorais baseadas na modulação do balanço entre imunotolerância e imunovigilância

O câncer é uma doença multifatorial que se caracteriza por mutações no genoma celular. Essas mutações podem conferir vantagens adaptativas à célula tumoral, que lhe possibilitará ser selecionada no organismo hospedeiro. Dentre estas vantagens, podemos citar taxa de proliferação aumentada e escape do sistema imunológico. A terapia convencional para tratamento de câncer se baseia em modalidades como remoção cirúrgica e radioterapia para tratamento local e quimioterapia para uso sistêmico. A quimioterapia tem como alvo principal a eliminação de células com alta taxa de divisão celular, apresentando por tanto alta inespecificidade e toxicidade. Adicionalmente, há cerca de 20 anos, a imunoterapia tem sido utilizada como modalidade terapêutica. O princípio da imunoterapia consiste em estimular o sistema imune para que ocorra a detecção e eliminação de células tumorais. Inicialmente, o conceito da terapia consistia em desenvolver estratégias para direcionar a resposta imune para alvos diferencialmente expressos em células tumorais. Alguns exemplos bem sucedidos foram obtidos, com a utilização de anticorpos monoclonais, entretanto, a estratégia de buscar expressão diferencial de antígenos pode não ser viável em diversos casos, em que as células tumorais desenvolvem mecanismos de escape do sistema imune. Novas abordagens terapêuticas como a inibição de checkpoints imunológicos por meio de anticorpos monoclonais têm revolucionado a terapia de câncer. Estas abordagens atuam na inibição de sinalizações associadas a tolerância imunológica, deslocando o equilíbrio do sistema imune para favorecer a imunovigilância. Nosso grupo do Laboratório Nacional de Biociências do CNPEM, desenvolve novas abordagens terapêuticas para coestimulação linfocitária e inibição de células T regulatórias, baseadas em vacinas tumorais, nanopartículas imunomodulatórias, aptâmeros quiméricos de RNAi e anticorpos monoclonais. Discutiremos os principais avanços de nossas pesquisas e perspectivas de aplicação clínica.

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Marcio Chaim Bajgelman

Graduado em Farmácia-Bioquímica pela Universidade de São Paulo (2001), Doutorado em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo (2006), desenvolvendo projetos de engenharia de vetores virais para terapia gênica de câncer. Pós-doutorado pelo Instituto do Coração, Universidade de São Paulo (2009), em que trabalhou com terapia gênica de hipertrofia cardíaca e pós-doutorado pelo Sylvester Cancer Center, Universidade de Miami (2011), onde desenvolveu projetos em Imunoterapia de Cancer. Atualmente é pesquisador do Laboratório Nacional de Biosciencias (LNBio / CNPEM / MCTI), coordenando o grupo de imunoterapia e terapia gênica de câncer, laboratório de Vetores virais e unidade de engenharia de anticorpos monoclonais. Presidente da Comissão Interna de Biossegurança do CNPEM. Tem experiência em imunomodulação, vacinas antitumorais, anticorpos imunomodulatórios, engenharia e produção de vetores virais para expressão ou silenciamento gênico, engenharia de aptâmeros quiméricos de RNA. Desenvolve projetos na área de Biotecnologia, virologia, terapia gênica e imunoterapia de câncer. Indicadores: publicou 41 artigos em revistas indexadas, sendo 21 artigos nos últimos 5 anos. Tem 3 pedidos de patente, coordenou 4 projetos FAPESP e um projeto universal CNPq na área de terapia gênica de câncer. Coordena um projeto PRONON para desenvolvimento de linhagens celulares produtoras de biofármacos. Formou 4 doutores, 4 mestres, supervisionou 6 pós-doutores e mais de 30 estagiários e alunos de IC. É professor colaborador da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNICAMP, ministrando disciplinas e orientando alunos. No CNPEM coordena uma equipe composta por 11 colaboradores, incluindo Doutores, mestres, graduados, alunos e estagiários.

Imagenologia do Câncer

O tema abordará a importância dos exames de imagem para o diagnóstico eacompanhamento dos pacientes oncológicos. Destacando as diferentes modalidades, comotomografia, ressonância magnética e medicina nuclear.

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Erik da Silva Lima

Mestrado com ênfase em meios de contraste radiológico pela Universidade Bandeirantes de São Paulo UNIBAN. Especialista em Tomografia Computadorizada e Medicina Nuclear pela Universidade de Santo Amaro UNISA. Possui MBA em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual de São Paulo USP. Green Belt em metodologia Lean Six Sigma pela SETA desenvolvimento gerencial, com o projeto: "Redução do tempo para realização de Ressonância Magnética". Possui capacitação em gestão de projetos pela FGV. Graduado como Tecnólogo em Radiologia pela União Social Camiliana e Biomedicina pela Faculdade FINACI. Profissional com 25 anos de experiência em Radiologia, atuando em diversas instituições públicas em privadas em São Paulo, atualmente ocupa o cargo de Gerente do setor de Radiologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo da Fundação Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do curso de Pós graduação em Diagnóstico por Imagem em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Professor da Faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo nos cursos de graduação e pós graduação em radiologia. Professor convidado do curso de pós-graduação da Faculdade Método de São Paulo - FAMESP Coordenador dos cursos de aperfeiçoamento em Radioterapia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética do ICESP/EEP FMUSP

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